A advogada que defenderá o Vôlei Futuro no julgamento de hoje, Myriam Cristina Pereira Simões, também "estranha" que o aviso ao time sobre a data da sessão tenha ocorrido apenas na última quinta. Ela argumenta, ainda, que os incidentes registrados em outra partida realizada no mesmo dia 10 de fevereiro, entre Vivo-Minas e Santo André, motivaram julgamento no dia 15 passado.
"E o mais estranho ainda é que na notificação que recebemos do STJD, a data (em que o despacho ocorreu) está marcada, a caneta, como 9 de março, uma quarta-feira de cinzas, em que nada funciona no Rio por causa do carnaval", diz a advogada. "No dia seguinte já se completaria um mês (do jogo com o Volta Redonda) e o julgamento não poderia acontecer, porque haveria prescrição."
Basílio Torres Neto aponta ainda divergências de informação entre o relatório do delegado da partida, Ricardo de Souza, e o despacho da comissão disciplinar do STJD, assinado pelo procurador Fábio Lira da Silva, acerca das providências que devriam ter sido tomadas pelo VF para conter a ação do torcedor que atrapalhou o atleta do Volta Redonda. É justamente o artigo do CBJD que trata do assunto a base da procuradoria para solicitar a condenação do Vôlei Futuro. Escreveu o procurador: "Após as discussões os seguranças não tomaram nenhuma atitude, demonstrando total despreparo da equipe mandante, configurando desordem em sua praça de desporto".
Reportagem de: CARLOS ALBERTO TILIM E FERNANDO LEMOS
Site de Divulgação: folha da região
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