Boa Noite, pessoal, após ficar a disposição da nossa querida e amada Seleção Brasileira Masculino de Vôlei, o nosso amado Líbero Mário Júnior retornará a cidade de Araçatuba para se apresentar a equipe do Vôlei Futuro e começará a treinar com a equipe e no início de Agosto retornará ao Arizão que fica em Saquarema para s devidos treinamentos com a nossa Seleção Brasileira, focando o Sul Americano em Guadalajara no México.
Pilar Mariosa Bastos
domingo, 17 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Após prata na Liga Mundial, Brasil já foca Sul-Americano e Copa do Mundo
Um dia após conquistar a medalha de prata na Liga Mundial de Vôlei 2011, a seleção brasileira já traça seu planejamento para a sequência da temporada. A delegação chega ao Brasil na manhã desta terça-feira (12.07), vindo no vôo LH 506, que chega ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, às 5h45.
Os jogadores serão liberados e se reapresentarão à seleção, no Aryzão, em Saquarema (RJ), no início de agosto. A partir daí, o foco será no Campeonato Sul-Americano, que acontecerá no Brasil, no mês de setembro, e na Copa do Mundo, de 20 de novembro a quatro de dezembro, no Japão, torneio que classificará três seleções para as Olimpíadas de Londres.
"Vamos trabalhar primeiro para o Sul-Americano, onde queremos garantir uma vaga na Copa do Mundo. Lá, vamos batalhar para garantir a classificação olímpica", explica o capitão Giba.
De acordo com o ponteiro Murilo, a preparação nesta temporada tem como objetivo garantir o quanto antes uma vaga olímpica.
"Nossa competição mais importante em 2011 é a Copa do Mundo. Queremos garantir logo nossa vaga em Londres e vamos retomar o trabalho pensando nisso. Espero reencontrar a Rússia na final no Japão e tomara que possamos ganhar deles lá", afirma.
Para o técnico Bernardinho, a derrota na final da Liga Mundial pode reduzir a pressão sobre a equipe nas próximas competições.
"Carregamos por muito tempo o rótulo de melhor time do mundo. Pode ser que agora com o título da Rússia possamos tirar um pouco deste peso e retomar o trabalho sem a expectativa de vencer sempre para seguirmos entre as melhores seleções do mundo", acredita o treinador.
"Vamos trabalhar primeiro para o Sul-Americano, onde queremos garantir uma vaga na Copa do Mundo. Lá, vamos batalhar para garantir a classificação olímpica", explica o capitão Giba.
De acordo com o ponteiro Murilo, a preparação nesta temporada tem como objetivo garantir o quanto antes uma vaga olímpica.
"Nossa competição mais importante em 2011 é a Copa do Mundo. Queremos garantir logo nossa vaga em Londres e vamos retomar o trabalho pensando nisso. Espero reencontrar a Rússia na final no Japão e tomara que possamos ganhar deles lá", afirma.
Para o técnico Bernardinho, a derrota na final da Liga Mundial pode reduzir a pressão sobre a equipe nas próximas competições.
"Carregamos por muito tempo o rótulo de melhor time do mundo. Pode ser que agora com o título da Rússia possamos tirar um pouco deste peso e retomar o trabalho sem a expectativa de vencer sempre para seguirmos entre as melhores seleções do mundo", acredita o treinador.
Divulgação
Liga Mundial: Brasil é vice-campeão em Gdansk
A Rússia adiou o sonho brasileiro do decampeonato da Liga Mundial de Vôlei. Neste domingo (10.07), em Gdansk, os europeus fizeram 3 sets a 2 (23/25, 27/25, 25/23, 22/25 e 15/11) sobre o Brasil e ficaram com a medalha de ouro da 22ª edição da competição anual, que teve sua Fase Final realizada no ginásio Ergo Arena. O terceiro lugar ficou com a Polônia, que venceu a Argentina por 3 sets a 0 (25/18, 25/23 e 25/22).
"O titulo foi justo e merecido. A Rússia foi melhor e mereceu vencer. Na final, eles foram superiores a nós no aproveitamento dos contra-ataques. Neste aspecto, foram nove pontos de diferença. O saque forçado deles entrou e, devido à estatura e à capacidade de bloqueio do time, fica difícil jogar contra eles sem o passe próximo à rede. Vamos analisar tudo que fizemos na competição e tentar ver o que fica de lição", analisa o técnico Bernardinho.
Este é o segundo título dos russos na Liga Mundial. Eles foram campões também em 2002, quando a Fase Final foi realizada em Belo Horizonte, ganhando do Brasil na decisão.
O oposto russo Mikhaylov foi o maior pontuador do confronto, com 27 pontos. Pelo Brasil, o capitão Giba, com 16, foi o principal destaque.
Para o ponteiro Murilo, o Brasil começou o jogo com a estratégia correta, mas depois alterou a maneira de jogar e acabou tendo dificuldades.
"Começamos bem, mas depois perdemos a paciência e passamos a enfrentar o bloqueio russo, o que nunca é uma boa escolha. Fizemos opções erradas e eles aproveitaram. Estes pequenos detalhes, que muitas vezes nos favoreceram, desta vez definiram a vitória a favor deles", explica.
Para o líbero Serginho, o Brasil não conseguiu controlar o forte saque russo e, com isso, teve problemas no sistema ofensivo.
"A Rússia jogou muito bem. Fizeram o jogo que sabem fazer melhor, forçando bastante o saque, e nos criaram muita dificuldade para atacar. Ficamos com menos opções ofensivas e eles aproveitaram para nos marcar melhor. Além disso, o levantador reserva entrou bem e ajudou. Chegamos perto, mas não deu", lamenta o defensor brasileiro.
O JOGO
O início do jogo teve muitas alternâncias na liderança, mas quem foi para o primeiro tempo técnico em vantagem foi o Brasil, que aproveitou um ponto de saque de Lucas para fazer 8/6. Com muito volume de jogo, o Brasil aumentou a diferença para quatro pontos, mas o bloqueio russo começou a funcionar e, com o oposto Mikhaylov, os europeus passaram a frente em 17/16. O Brasil recuperou-se, virou novamente com Giba no bloqueio (22/21) e contou com Lucas para fazer os dois últimos pontos da parcial, de ataque e saque, e fechar o set em 25/23.
No segundo set, foi o bloqueio brasileiro que começou melhor e ajudou a seleção a fazer 3/0. A Rússia empatou no quinto ponto e, pouco depois, abriu três de vantagem com Mikhaylov: 10/7. Mantendo a tranquilidade, o Brasil marcou cinco pontos seguidos, mas a Rússia logo reagiu e retomou a ponta em 13/12. O Brasil virou perto do fim com um contra-ataque de Murilo (21/20), teve chances de fechar o set, mas quem venceu foi a Rússia, com um ataque do fundo de Biriukov: 27/25.
O bom momento russo prosseguiu no começo do primeiro russo e a equipe de Vladimir Alekno marcou os quatro primeiros do terceiro set, antes de abrir 13/7, com um bloqueio de Ilinykh. O Brasil correu atrás do placar e diminuiu a diferença para apenas um ponto com um saque de Marlon: 14/13. Perto do fim, um bloqueio sobre Murilo deu aos russos três pontos de frente e Mikhaylov explorou o bloqueio para marcar 25/23 e colocar a Rússia à frente.
A derrota no fim do set anterior mexeu com o Brasil, que veio para a quarta parcial com força e logo marcou 3/0 com Giba no saque. A Rússia empatou no sexto ponto, mas devolveu a vantagem ao Brasil ao cometer um erro em 8/6. O Brasil controlou o placar, recuperou o ritmo do início da partida e ficou perto de fechar quando o bloqueio triplo funcionou e fez 23/19. No fim, Ilinykh sacou para fora e o Brasil venceu por 25/22.
O início do quinto set foi equilibrado e uma decisão errada da arbitragem, que considerou fora um bloqueio do Brasil favoreceu a Rússia quando o placar marcava 2/2. Os russos aproveitaram o momento e fizeram 7/5 com um ataque de Biriukov. Um ataque errado do Brasil deu aos europeus a vantagem de 9/6 no placar. O Brasil marcou dois pontos seguidos e voltou a pressionar os russos, mas um ataque de Murilo para fora devolveu o comando aos europeus em 11/8. Administrando a vantagem, a Rússia fechou em 15/11 com um ataque de Mikhaylov.
EQUIPES
BRASIL – Bruno, Theo, Giba, Murilo, Sidão e Lucas. Líbero – Serginho
Entraram – Marlon, Leandro Vissotto e Rodrigão
RÚSSIA – Grankin, Mikhaylov, Khtey, Biriukov, Volkov e Muserskiy. Líbero – Sokolov
Entraram – Stepanyan, Butko, Ilinykh e Apalikov
Técnico – Vladimir Alekno
sábado, 9 de julho de 2011
Brasil enfrenta a 'surpresa' Argentina por vaga na decisão da Liga Mundial Seleção tenta dar mais um passo rumo ao deca, enquanto hermanos buscam vitória e final inéditas. SporTV transmite o confronto sul-americano ao vivo
Por GLOBOESPORTE.COMGdansk, Polônia
Duelo de maior rivalidade no futebol sul-americano, Brasil e Argentina decidirão pela primeira vez uma vaga na decisão da Liga Mundial de Vôlei. Em busca do decacampeonato, a seleção encara um adversário que faz sua melhor campanha na história do torneio, às 12h (de Brasília) deste sábado, na Ergo Arena. O SporTV transmite todos os lances ao vivo.
Classificadas desde quinta-feira, as duas equipes pouparam alguns atletas nos confrontos de sexta para chegar com força máxima nas semifinais. E, para o duelo, todos os atletas estarão à disposição de Bernardinho e Javier Weber.
Na última vez em que se enfrentaram, o Brasil levou a melhor. Na abertura da fase final da Liga em 2010, o time verde e amarelo venceu os argentinos, em Córdoba, por 3 sets a 2. Três jogos depois, a seleção comemorou seu nono título no torneio.
Na última vez em que se enfrentaram, o Brasil levou a melhor. Na abertura da fase final da Liga em 2010, o time verde e amarelo venceu os argentinos, em Córdoba, por 3 sets a 2. Três jogos depois, a seleção comemorou seu nono título no torneio.
Para o Brasil, uma vitória significa mais um passo rumo ao décimo título na competição. Maior vencedora da Liga Mundial, a seleção nunca perdeu para os vizinhos sul-americanos sob o comando de Bernardinho. Em 21 duelos, os hermanos venceram apenas sete sets.
Além de quebrar a hegemonia brasileira, a Argentina tenta chegar pela primeira vez na decisão do torneio. A equipe, que tinha como melhor resultado o quinto lugar em 2009 e 2010, tenta consagrar uma geração que mostrou competência nas categorias de base e cresce no cenário internacional nos últimos anos.

Lucão, meio de rede do Brasil: "Impressionante como a Argentina melhorou em relação ao ano passado e está fazendo uma excelente campanha nesta Liga. Além disso, tem a questão da rivalidade, o que deve fazer com a partida deste sábado seja bem disputada e emocionante."
Pereyra, oposto da Argentina: "Fizemos uma grande campanha na primeira fase, mas mesmo assim muitos não acreditavam na Argentina nessa etapa decisiva aqui na Polônia. Ganhamos com autoridade da Itália e da Bulgária e vamos chegar fortes para a semifinal contra o Brasil."


fase final da Liga (Foto: DIVULGAÇÃO / FIVB)
Do lado brasileiro, vale ficar de olho em Lucão. O central cresceu na fase decisiva e somou 31 pontos nas partidas contra Cuba e Estados Unidos pelo Grupo F. Além das jogadas rápidas pelo meio, o jogador do RJX pode ajudar ainda mais a seleção se voltar a sacar bem como na fase classificatória.
Giba também merece destaque. Reserva de Dante, o capitão entrou bem contra os cubanos e comandou a virada verde e amarela. Titular contra os americanos, foi o melhor em quadra no triunfo por 3 sets a 1. Com 15 Ligas Mundiais no currículo, o ponteiro tem experiência de sobra para confrontos disputados como o deste sábado promete ser.
O destaque dos hermanos se chama Facundo Conte. Filho do ex-jogador Hugo Conte, o ponteiro de apenas 21 anos é terceiro maior pontuador da fase final, com 59 acertos.
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divulgação: Globo Esporte
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Liga Mundial: Brasil vira sobre os Estados Unidos e garante vaga na semifinal
O Brasil deu, nesta quinta-feira (07.07), um importante passo rumo ao decacampeonato da Liga Mundial de Vôlei. A equipe do técnicoBernardinho teve forças e competência para virar o jogo contra os Estados Unidos, fez 3 a 1 (15/25, 25/22, 25/22 e 25/15) nos campeões olímpicos e garantiu vaga na semifinal da competição, que tem sua Fase Final realizada no ginásio Ergo Arena, em Gdansk.
O capitão brasileiro Giba foi o nome do jogo, com 21 pontos marcados. No time norte-americano, o ponteiro Anderson marcou 16 vezes.
"Entramos precisando do resultado para nos classificar e isso nos fez muito bem. Desde 2008 ouvimos muito que os Estados Unidos são uma pedra no nosso sapato, mas a verdade é que nós é que somos uma pedra no sapato dos outros", comenta Giba.
Com a segunda vitória na Fase Final, o Brasil soma agora cinco pontos no Grupo F e não pode ser mais alcançado por Cuba, que tem um, e Estados Unidos, que não pontuou. Os caribenhos e os norte-americanos jogarão na última rodada da fase de grupos, nesta sexta-feira (08.07), às 6h (de Brasília). O outro jogo da rodada, entre os classificados Brasil e Rússia, às 8h30, valerá a liderança da chave e será transmitido ao vivo pelos canais Sportv e Esporte Interativo.
"Sabíamos que conquistando três pontos neste jogo teríamos nossa vaga garantida na semifinal, então, embora não tenhamos conversado, foi isso que buscamos em quadra. Fizemos um ótimo jogo, com exceção do primeiro set, e estamos felizes, mas sabemos que temos que começar os jogos mais ligados", diz o levantador Bruno.
Para o líbero Serginho, a história da partida mudou quando o Brasil perdeu o primeiro set e modificou sua postura dentro da quadra.
"Os jogos com os Estados Unidos são sempre complicados. Conseguimos virar uma partida difícil para conquistar uma vitória importante. O resultado do primeiro set ligou nosso sinal de alerta e quando isso acontece nosso time ganha muita força", acredita o líbero.
"Entramos precisando do resultado para nos classificar e isso nos fez muito bem. Desde 2008 ouvimos muito que os Estados Unidos são uma pedra no nosso sapato, mas a verdade é que nós é que somos uma pedra no sapato dos outros", comenta Giba.
Com a segunda vitória na Fase Final, o Brasil soma agora cinco pontos no Grupo F e não pode ser mais alcançado por Cuba, que tem um, e Estados Unidos, que não pontuou. Os caribenhos e os norte-americanos jogarão na última rodada da fase de grupos, nesta sexta-feira (08.07), às 6h (de Brasília). O outro jogo da rodada, entre os classificados Brasil e Rússia, às 8h30, valerá a liderança da chave e será transmitido ao vivo pelos canais Sportv e Esporte Interativo.
"Sabíamos que conquistando três pontos neste jogo teríamos nossa vaga garantida na semifinal, então, embora não tenhamos conversado, foi isso que buscamos em quadra. Fizemos um ótimo jogo, com exceção do primeiro set, e estamos felizes, mas sabemos que temos que começar os jogos mais ligados", diz o levantador Bruno.
Para o líbero Serginho, a história da partida mudou quando o Brasil perdeu o primeiro set e modificou sua postura dentro da quadra.
"Os jogos com os Estados Unidos são sempre complicados. Conseguimos virar uma partida difícil para conquistar uma vitória importante. O resultado do primeiro set ligou nosso sinal de alerta e quando isso acontece nosso time ganha muita força", acredita o líbero.
O JOGO
O início do primeiro set foi equilibrado, mas um ataque para fora de Murilo, que contou com desvio no bloqueio norte-americano não marcado pela arbitragem, deu vantagem de três pontos aos Estados Unidos, em 11/8. A partir daí, o Brasil teve mais dificuldades para atacar e erros de Giba (15/10) e Lucas (19/12) ampliaram a diferença antes de a vitória norte-americana ser confirmada em 25/15.
O começo do segundo set foi todo do Brasil. Praticamente impecável, a seleção foi para o primeiro tempo técnico com impressionantes 8/2 no placar após um ataque de Giba. Aproveitando uma boa sequência de Stanley no saque, os norte-americanos reagiram e diminuíram a diferença para 9/7, antes de empatarem, no 12º ponto, com Priddy. O Brasil chegou a 16/14 e ampliou para 18/15 com Sidão parando Millar, mas, novamente com Stanley no saque, os Estados Unidos empataram em 18/18. Também no saque, Sidão devolveu a vantagem ao Brasil (21/19), que fechou em 25/22, com Leandro Vissotto atacando.
O bom momento do Brasil foi mantido no começo do primeiro set e a seleção conseguir levar uma vantagem de três pontos (8/5) para o primeiro tempo técnico. Com Stanley e Anderson no saque, os norte-americanos conseguiram reduzir a diferença antes de empataram em virarem para 14/12 usando seu bloqueio. Também no bloqueio, Bruno colocou o placar em igualdade novamente no 18º ponto. Pouco depois, Giba converteu dois contra-ataques em ponto e deu a vantagem ao Brasil, que fechou em 25/22 com um bloqueio de Lucas.
O quarto set foi um massacre brasileiro. Os Estados Unidos estiveram próximos no placar no início, após um saque de Anderson (5/4), mas logo depois o Brasil disparou e não deu mais chances. De quatro pontos na primeira parda técnica (8/4), a vantagem saltou para oito na segunda (16/8), quando Theo bloqueou Holmes. No fim, Sidão atacou e fechou o set em 25/15.
EQUIPES
BRASIL – Bruno, Theo, Giba, Murilo, Lucas e Sidão. Líbero – Serginho
Entraram – Marlon e Leandro Vissotto
Técnico – Bernardinho
ESTADOS UNIDOS – Thornton, Stanley, Priddy, Anderson, Millar e Lee. Líbero – Lambourne
Entraram – Patak, Lotman, Holmes, Hansen e Rooney
Técnico – Alan Knipe
Divulgação: Site Vôlei Na Rede
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Brasil consegue virada sobre Cuba na estreia da Fase Final
Foi uma vitória daquelas que só o Brasil é capaz de conseguir. Com muita garra, personalidade e maturidade, a seleção brasileira virou um jogo muito difícil contra Cuba, fez 3 sets a 2 (18/25, 21/25, 25/16, 30/28 e 15/12) sobre os caribenhos e conquistou uma importante vitória na primeira rodada da Fase Final da Liga Mundial 2011, no ginásio Ergo Arena, em Gdansk.
Com a vitória em cinco sets, o Brasil soma dois pontos e termina a primeira rodada do Grupo F em segundo lugar, atrás da Rússia, que tem três, e à frente de Cuba, que somou um. Os norte-americanos, que perderam dos russos por 3 a 1, não possuem pontos.
Na segunda rodada da primeira fase, nesta quinta-feira (07.07), o Brasil enfrentará os Estados Unidos, às 8h30 (de Brasília), com transmissão dos canais Sportv e Esporte Interativo. Antes, às 6h, a seleção cubana jogará contra a Rússia.
Os maiores pontuadores da partida foram o ponteiro cubano Leon e o central brasileiro Lucas, com 20 pontos cada.
O JOGO
O Brasil começou a partida em ritmo lento e permitiu que Cuba assumisse o comando dentro de quadra. A equipe caribenha abriu 6/4 com uma bola de segunda do levantador Diaz e ampliou a vantagem para 15/10, com Bell bloqueando Leandro Vissotto. Pouco a pouco, o Brasil começou a buscar a diferença e reduziu para 20/18, com um ponto de saque de Murilo. Na reta final, Cuba usou seu forte saque, atrapalhou a recepção brasileira e fechou em 25/18 após um ataque errado de Vissotto.
No segundo set, o Brasil iniciou melhor e abriu uma pequena vantagem, que logo foi eliminada após um ponto de saque de Bell que empatou o jogo em 5/5. O Brasil chegou a passar a frente novamente, em 9/7, mas os seguidos erros de saque prejudicaram a equipe e Cuba virou para 14/12, com Hernandez atacando na paralela. Perto do fim, o Brasil empatou com Vissotto explorando o bloqueio (18/18), mas os cubanos voltaram a tomar a frente e fecharam em 25/21, com um bloqueio sobre o oposto brasileiro.
A seleção voltou para o terceiro set bastante modificada, com Bruno, Giba, Theo e Sidão em quadra. As modificações deram nova energia e mais volume de jogo à equipe, que rapidamente abriu 8/3. Com Lucas eficiente pelo meio e a defesa funcionando, o Brasil foi para o segundo tempo técnico com 16/8, após um ponto de Murilo. Mesmo após um momento ruim no fim do set, o Brasil fechou com tranqüilidade, em 25/16, com Murilo explorando o bloqueio cubano.
No quarto set, Cuba saiu na frente e fez 8/6 após um ataque de Murilo na rede. A vantagem cresceu para 13/9, mas um erro de ataque de Leon após ótimo saque de Giba empatou o placar no 15º ponto. Com Leon inspirado, Cuba voltou a abrir vantagem e marcou 19/16 quando Bernardinho pediu tempo. Cuba permaneceu à frente, mas o Brasil teve muita força e personalidade para buscar o resultado e, com dois ataques de Lucas, conseguiu fechar em 30/28.
No set decisivo, o Brasil marcou os dois primeiros pontos, de bloqueio, e deu a impressão de que logo abriria vantagem. Cuba virou para 4/3, mas o Brasil aproveitou uma boa sequência para voltar a liderar em 6/4, com Lucas pelo meio. No fim, um bloqueio de SIdão sobre Leon (13/10) colocou o Brasil muito perto da vitória, que foi confirmada após um erro de Hernandez: 15/12.
EQUIPES
BRASIL – Marlon, Leandro Vissotto, Dante, Murilo, Lucas e Rodrigão. Líbero – Serginho
Entraram – Bruno, Theo, Giba e Sidão
Técnico – Bernardinho
CUBA – Diaz, Hernandez, Leon, Bell, Camejo e Mesa. Líbero – Gutierrez
Entraram – Perdomo, Macias, Cepeda
Técnico – Orlando Samuels
Divulgação
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Liga Mundial: Bernardinho: "Estamos no grupo da morte
Quatro das cinco primeiras seleções do ranking mundial e apenas duas vagas em jogo. É este o panorama que o Brasil enfrentará na Fase Final da Liga Mundial de Vôlei, que começa nesta quarta-feira (06.07), em Gdank, na Polônia. Ao lado de Cuba, Estados Unidos e Rússia, o Brasil faz parte do Grupo F, enquanto Polônia, Bulgária, Itália e Argentina compõem a chave E.
"Estamos chamando de grupo da morte", diz o técnico Bernardinho. "É uma chave forte e muito equilibrada, onde reeditaremos as últimas finais do Campeonato Mundial, contra Cuba, dos Jogos Olímpicos, contra os Estados Unidos, e da Liga Mundial, diante da Rússia. Vamos precisar de pelo menos duas vitórias nestes confrontos para avançar", acredita o treinador.
Primeira adversária do Brasil, na quarta, às 8h30 (de Brasíli), a seleção de Cuba ficou em segundo lugar no Grupo D, com 23 pontos. A equipe caribenha é a quarta colocada no ranking mundial.
"Cuba perdeu jogadores importantes (o central Simon, o ponteiro Leal e o levantador Hierrezuelo), mas continua muito bem. Eles contrariaram alguns prognósticos e não se fragilizaram. Conseguiram a classificação ganhando da Itália fora de casa por 3 a 0. É uma equipe de muita força física e que procura constranger seus adversários pela capacidade física", analisa o treinador.
Vice-líder do Grupo do Brasil, o A, os Estados Unidos marcaram 23 pontos na primeira fase da Liga Mundial. A seleção campeã olímpica é a quinta no ranking mundial e enfrentará o Brasil na quinta-feira, também às 8h30.
"Será o nosso adversário com maior capacidade técnica. Além disso, tem por cultura ter muita consciência na parte tática. É uma equipe que sempre dificulta muito a vida do Brasil. É um time de personalidade forte, que não esmorece, e deu mostras disso na primeira fase", comenta Bernardinho.
Terceira e última adversária brasileira, na sexta, às 8h30, a Rússia fez a melhor campanha da primeira fase, com 31 pontos no Grupo B, e ocupa a segunda posição no ranking internacional.
"É uma equipe de condição física impressionante, que conta com jogadores altos e aposta muito na qualidade de seu saque e de seu bloqueio. Além disso, tem muitas opções para trocar a equipe no decorrer das partidas. Fez a melhor campanha da primeira fase e mostrou sua força", encerra o técnico brasileiro.
Brasil está preparado para maratona da Fase Final
Pela segunda vez - a primeira foi em 2003 -, a Liga Mundial de Vôlei terá oito equipes na Fase Final. A mudança em relação às temporadas passadas reflete diretamente dentro da quadra: agora não há mais intervalo entre os jogos, já que a programação prevê as partidas da fase de grupos de quarta a sexta, as semifinais no sábado e a grande decisão no domingo.
Nos últimos anos, as equipes semifinalistas tinham um dia sem partidas durante a fase de grupos, já que eram seis seleções divididas em duas chaves. Segundo o preparador-físico do Brasil, José Inácio Sales, a seleção está preparada para suportar o ritmo puxado da disputa.
"É uma mudança significativa", explica. "Não adotamos nenhuma medida específica em relação a esta situação, mas buscamos, como sempre fazemos, evoluir o nível do trabalho em comparação com a última temporada. Focamos o trabalho na prevenção de lesões e, neste aspecto, a equipe está bem preparada para encarar esta adversidade", completa José Inácio.
De acordo com José Inácio, o trabalho de preparação física do Brasil se mostrou bem-sucedido nas últimas temporadas, minimizado as lesões.
"É evidente que os jogadores vão sentir o impacto da sequência de jogos, mas nosso trabalho visa fazer com que eles sintam menos que os outros. Nos últimos torneios, o Brasil sempre terminou muito bem fisicamente. Já passamos por situações de sequências até mais longas do que esta, mas não com jogos de tanta exigência", comenta.
Além da preparação física, o Brasil conta com outra arma para combater o desgaste: a força do grupo. Ao menos sinal de necessidade, o técnico Bernardinho pode utilizar todas as peças da equipe nas partidas.
"Esta sempre foi uma das principais forças do Brasil e, nesta Fase Final, será mais uma vez importante por causa do desgaste. Todos tiveram oportunidade de jogar e estão com ritmo e prontos para ajudar", acredita o levantador Marlon.
Divulgação
Quem Pode Fazer a Diferença No Grupo da Morte
A fase final da Liga Mundial acontecerá entre os dias 6 e 10 de julho. Para chegar à semifinal, oito equipes foram divididas em dois grupos. O grupo F, onde se encontra o Brasil, é de longe o mais difícil. Juntando-se à seleção verde-amarela estão Rússia, primeira colocada do grupo B e melhor campanha da fase classificatória, Cuba, segunda colocada do grupo D e Estados Unidos, vice-líderes do grupo A, e única equipe a derrotar os brasileiros na primeira fase.
Confira quem são os destaques de cada uma das seleções que batalharão no grupo F por duas vagas para as semifinais:
Brasil
Com um elenco repleto de medalhistas olímpicos e mundiais, como Murilo, Dante, Bruninho, Giba, Rodrigão, entre outros, fica até difícil saber quem pode vir a despontar na seleção brasileira. Mas se depender de regularidade para isso, Serginho é o nome da equipe. Desde a primeira rodada figurando entre os melhores nas estatísticas de passe, defesa e líbero, Escadinha ainda tem um truno que nenhum outro líbero até hoje conseguiu chegar próximo à sua técnica: o levantamento.
Rússia
Um jogador que não está bem posicionado nas estatísticas porque pouco atuou pela Rússia (foram apenas cinco partidas inscritos), mas que pode fazer uma enorme diferença para a equipe do leste europeu é o central Muserskiy. Melhor bloqueador da Liga Mundial 2010, ele vem credenciado a brigar pela ponta em dois fundamentos: bloqueio e saque. Medindo 2m17, Muserskiy fez dez pontos de bloqueio somando todas as partidas em que atuou. No saque, foram oito.
Cuba
Cuba
Com todos os holofotes voltados para Leon, é outro ponteiro cubano que vem surpreendendo. Alçado à posição de titular após Leal ser barrado na seleção de Cuba, Bell não só foi bem, como superou todas as expectativas, terminando a fase classificatória como o melhor atacante, com mais de 55% de aproveitamento. No passe, Bell continua devendo, figurando apenas na 28ª posição, o que não parece afetar nem um pouco a sua vontade no ataque.
Estados Unidos
Estados Unidos
Três anos após calar o Maracanãzinho e dois anos apagado, o número 13 americano dá sinais de que quer voltar a calar a torcida brasileira com seus aces. No ataque, Stanley já não assusta mais como antigamente, sendo o 20º maior pontuador e 40º melhor atacante. Já no saque, lidera o ranking, marcando até o momento 25 pontos diretos.
Por Guilherme Sundfeld
guilherme@voleinarede.com.br
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sábado, 2 de julho de 2011
Brasil faz 3 a 0 na Polônia no aniversário de 10 anos do primeiro título de Bernardinho
Uma data e um local especiais mereciam uma vitória especial. E foi assim que o Brasil fez 3 a 0 (25/17, 25/14 e 25/21) na Polônia e comemorou o aniversário de dez anos do primeiro título do técnico Bernardinho no comando da equipe, o da Liga Mundial 2001, conquistado no ginásio Spodek, mesmo palco da partida desta quinta-feira (30.06), pela edição 2011 da competição.
Com a 10ª vitória conquistada em 12 partidas, o Brasil chega a 30 pontos na Liga Mundial 2011 e é dono da melhor campanha na fase classificatória até o momento. Os brasileiros só podem ser superados pela Rússia, que tem 29, e pela Itália, que soma 28. As duas equipes ainda jogarão mais uma vez na primeira fase.
"Tivemos uma boa atuação, com o saque e a recepção funcionando muito e a pressão que colocamos sobre a Polônia no começo deu resultado. Eles não lutaram como no primeiro jogo, se perderam em alguns momentos da partida, e isto acabou facilitando a nossa atuação. Agora temos cinco dias para treinar até o início da Fase Final e vamos trabalhar para corrigir algumas coisas e chegar bem a esta semana decisiva", diz Bernardinho.
Para a segunda partida contra os poloneses, o treinador promoveu três mudanças em relação à equipe do primeiro jogo, colocando Marlon como levantador ao invés de Bruno, Giba na vaga deMurilo e Rodrigão no lugar de Lucas.
O capitão Giba valorizou a utilização de boa parte do grupo e acredita que o Brasil parte forte para Gdansk.
"Foi nossa melhor atuação na Liga Mundial até aqui. O saque funcionou bem, a recepção foi muito eficiente e o ataque foi praticamente perfeito. Foi importante dar condição de jogo a todos antes da Fase Final. Para brigar pelo título, teremos que disputar cinco jogos em cinco dias e certamente precisamos utilizar todo o grupo", explica.
O oposto Theo foi o maior pontuador brasileiro na partida, com 11 pontos. Pelo lado polonês,Bartman assinalou 14 vezes. Para Theo, o crescimento da equipe acontece no momento certo.
"Melhoramos bastante em relação aos últimos jogos. Erramos menos e fomos mais regulares. Fiquei satisfeito por ajudar a equipe a manter seu padrão de jogo mesmo sem um jogador importante como o Leandro Vissotto", conta o oposto.
O JOGO
O equilíbrio foi a tônica do começo da partida. Se o Brasil era praticamente perfeito no ataque, também cometia muitos erros no saque e não conseguia abrir vantagem. Quando Sidão marcou um ponto sacando e Rodrigão outro, bloqueando, a seleção conseguiu fazer 13/10. Também no saque, Dante fez 17/13 e ampliou a diferença brasileira. Com uma boa sequência, o Brasil fez 20/14, antes de fechar em 25/17, com um ace de Giba.
No segundo set, o domínio brasileiro foi estabelecido desde o princípio. Bem no saque, a seleção fez 4/1 com um bloqueio de Dante. No primeiro tempo técnico, a vantagem já era de 8/4. Com João Paulo Bravo em quadra, o Brasil seguiu mandando no jogo e não teve dificuldades para fazer 17/9, mais uma vez com Dante. No fim, João Paulo Bravo atacou na diagonal para marcar 25/14.
Na terceira parcial, a vantagem inicial foi da Polônia, que fez 8/4 no primeiro tempo técnico. Mostrando bom volume de jogo, o Brasil buscou o resultado e empatou em 9/9, após um erro de ataque polonês. Mantendo o ritmo, Theo atacou com força para marcar 13/11 para o Brasil, mas, no bloqueio, os europeus voltaram a empatar dois pontos depois. No entanto, com Giba no saque, a seleção não demorou a abrir vantagem antes de fechar o jogo em 25/21, com o mesmo Giba atacando.
EQUIPES
BRASIL - Marlon, Theo, Giba, Dante, Sidão e Rodrigão. Líbero - Serginho
Entraram - João Paulo Bravo, Bruno e Wallace
Técnico - Bernardinho
BRASIL - Marlon, Theo, Giba, Dante, Sidão e Rodrigão. Líbero - Serginho
Entraram - João Paulo Bravo, Bruno e Wallace
Técnico - Bernardinho
POLÔNIA - Zygadlo, Bartman, Kurek, Ruciak, Mozdzonek e Nowakowski. Líbero - Ignaczak
Entraram - Woicki, Jarosz, Kubiak, Kosok e Bakiewicz
Técnico - Andrea Anastasi
Entraram - Woicki, Jarosz, Kubiak, Kosok e Bakiewicz
Técnico - Andrea Anastasi
Divulgação
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