segunda-feira, 4 de julho de 2011

Quem Pode Fazer a Diferença No Grupo da Morte

A fase final da Liga Mundial acontecerá entre os dias 6 e 10 de julho. Para chegar à semifinal, oito equipes foram divididas em dois grupos. O grupo F, onde se encontra o Brasil, é de longe o mais difícil. Juntando-se à seleção verde-amarela estão Rússia, primeira colocada do grupo  B e melhor campanha da fase classificatória, Cuba, segunda colocada do grupo D e Estados Unidos, vice-líderes do grupo A, e única equipe a derrotar os brasileiros na primeira fase.

Confira quem são os destaques de cada uma das seleções que batalharão no grupo F por duas vagas para as semifinais:
Brasil
Com um elenco repleto de medalhistas olímpicos e mundiais, como Murilo, Dante, Bruninho, Giba, Rodrigão, entre outros, fica até difícil saber quem pode vir a despontar na seleção brasileira. Mas se depender de regularidade para isso, Serginho é o nome da equipe. Desde a primeira rodada figurando entre os melhores nas estatísticas de passe, defesa e líbero, Escadinha ainda tem um truno que nenhum outro líbero até hoje conseguiu chegar próximo à sua técnica: o levantamento.
Rússia
Um jogador que não está bem posicionado nas estatísticas porque pouco atuou pela Rússia (foram apenas cinco partidas inscritos), mas que pode fazer uma enorme diferença para a equipe do leste europeu é o central Muserskiy. Melhor bloqueador da Liga Mundial 2010, ele vem credenciado a brigar pela ponta em dois fundamentos: bloqueio e saque. Medindo 2m17, Muserskiy fez dez pontos de bloqueio somando todas as partidas em que atuou. No saque, foram oito.

Cuba
Com todos os holofotes voltados para Leon, é outro ponteiro cubano que vem surpreendendo. Alçado à posição de titular após Leal ser barrado na seleção de Cuba, Bell não só foi bem, como superou todas as expectativas, terminando a fase classificatória como o melhor atacante, com mais de 55% de aproveitamento. No passe, Bell continua devendo, figurando apenas na 28ª posição, o que não parece afetar nem um pouco a sua vontade no ataque.

Estados Unidos
Três anos após calar o Maracanãzinho e dois anos apagado, o número 13 americano dá sinais de que quer voltar a calar a torcida brasileira com seus aces. No ataque, Stanley já não assusta mais como antigamente, sendo o 20º maior pontuador e 40º melhor atacante. Já no saque, lidera o ranking, marcando até o momento 25 pontos diretos.
Por Guilherme Sundfeld
guilherme@voleinarede.com.br

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