sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Superliga Masculina é lançada em São Paulo, e promete equilíbrio em sua 18ª edição

Estátuas vivas se misturaram às estrelas do voleibol brasileiro durante o lançamento da 18ª edição da Superliga Masculina de vôlei. Nesta quinta-feira (08.12), em São Paulo, a Confederação Brasileira de Voleibol realizou a abertura oficial do principal campeonato entre clubes do Brasil. Técnicos, atletas e dirigentes se reuniram para celebrar àquela que tem tudo para ser a competição mais equilibrada de todos os tempos.

Ao todo, 12 times lutarão pelo título da Superliga: BMG/Montes Claros (MG), BMG/São Bernardo (SP), Cimed/Sky (SC), Londrina/Sercomtel (PR), Medley/Campinas (SP), RJX (RJ), Sada Cruzeiro (MG), Sesi-SP, Vivo/Minas (MG), UFJF (MG), Vôlei Futuro (SP) e Volta Redonda (RJ).

O presidente da Confederação Brasileira de Voleibol, Ary Graça, não pode estar presente ao evento, pois está no exterior em compromissos com a Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Ary Graça foi representado pelo superintendente técnico da CBV, Renato D´Avlila.

"A Superliga é uma competição que envolve muitos profissionais. E temos que agradecer a todos eles, patrocinadores, clubes, parceiros, atletas, federações, ... A Superliga é a menina dos olhos da CBV. Temos muito orgulho deste campeonato que evolui a cada ano. Esta edição tem tudo para ser extraordinária. As coisas não são fáceis de serem conquistadas. Se olharmos para cinco anos atrás vemos o quanto evoluímos", disse Renato D´Avila.

O atual campeão, o Sesi-SP, treinado por Giovane Gavio, lutará pelo bicampeonato. Enquanto isso, Vivo/Minas e Cimed/SKY buscarão mais um título para se tornarem a equipe com o maior número de conquistas da Superliga. Até a última edição, as equipes haviam conquistado quatro títulos cada.

Na 18ª edição, as novidades ficam por conta da chegada de dois clubes: o RJX e a UFJF. O time carioca, patrocinado pela empresa EBX, montou uma estrutura de alto nível e contará com atletas da seleção brasileira, campeões mundiais: o central Lucão, o oposto Théo, o levantador Marlon e o líbero Alan. Já o time de Juiz de Fora é apoiado pela Universidade Federal e conquistou a vaga ao terminar a Liga Nacional 2011 na segunda colocação.
"Temos um time forte e experiente com jogadores de seleção. Vamos brigar pelo título, mas acredito que essa será a Superliga mais equilibrada de todos os tempos. Pelos menos cinco ou seis times vão lutar pelo lugar mais alto do pódio. As equipes consideradas mais fracas também vão incomodar. Com o novo sistema de pontuação não podemos marcar bobeira", afirmou o central Lucão.

Juiz de Fora de volta ao cenário do voleibol nacional

Juiz de Fora tem tradição em revelar grandes nomes para o voleibol brasileiro. Os campeões olímpicos Giovane Gavio e André Nascimento, além da medalhista olímpica Márcia Fú são filhos da terra. Nesta temporada, a cidade mineira terá um representante na principal competição do voleibol brasileiro. A equipe á apoiada pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Um dos grandes nomes da equipe é o central Jardel. O atacante, que jogou na Cimed na última temporada, mudou de cidade e já está totalmente adaptado à nova casa. "Fomos os últimos a nos estruturar para a Superliga. Mas conseguimos montar um time competitivo, num tempo recorde. Em sete semanas, criamos um bom elenco. Temos uma estrutura que não perde em nada para os grandes times desta Superliga. A cidade tem tradição no esporte e respira voleibol", contou Jardel.

Outra novidade foi a junção da Sky à Cimed. Com a chegada do novo patrocinador, o time catarinense ficou ainda mais forte com o reforço dos campeões olímpicos Giba e Gustavo. "Esta Superliga será recheada de muita emoção. Tem tudo para ser ainda mais equilibrada do que a última. Tivemos a chegada de mais um time com muito investimento, que é o RJX. Mas outras equipes também se reforçaram. Além disso, tivemos o casamento da Cimed com a Sky. Com esta união, a Cimed/Sky tem tudo para voltar a disputar a final", disse Giba.
Equilíbrio deve ser a tônica da Superliga.

Entre os convidados do Lançamento da Superliga, quase nenhum apostou suas fichas num grande favorito. Campeão olímpico e melhor recepção da última Copa do Mundo, o líbero Serginho, atual campeão com o Sesi-SP, não aponta nem mesmo o seu time entre os favoritos.

"Eu não apostaria o meu dinheiro nem no meu time", brincou Serginho, líbero do Sesi-SP, ao referir-se ao equilíbrio da Superliga 11/12. "O Sesi-SP será mais um dos fortes times na disputa pelo título desta edição.O nível técnico da competição será altíssimo. É até difícil apontar os favoritos. Poso esquecer de alguém, mas RJX, Sada Cruzeiro, Cimed/Sky, Vôlei Futuro e Vivo/Minas formaram fortes times.

Novidade no sistema de pontuação

Nesta temporada, a Superliga seguirá a regra internacional e adotará um novo sistema de pontuação. O modelo será o mesmo já adotado pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB).

A vitória por 3 sets a 0 ou por 3 sets a 1 valerá 3 pontos, enquanto a derrota pelos mesmos placares não vale ponto algum. Já o time que ganhar pelo placar de 3 sets a 2 ganhará dois pontos e o perdedor, um. O não comparecimento de uma equipe ao jogo valerá menos dois pontos para o time desistente.

O critério de desempate seguirá os seguintes índices técnicos: 1º - número de vitórias; 2º - sets average; 3º - pontos average; 4º - confronto direto e 5º - sorteio.

O levantador Bruno, da Cimed/Sky, elogiou o novo sistema. "A Superliga tem tudo para ser ainda mais equilibrada. Este novo formato de pontuação irá dar muito mais equilíbrio à competição. A Cimed/Sky vai continuar trabalhando forte para chegar à final mais uma vez", avaliou o levantador da seleção brasileira.
Divulgação do Site Volei Na Rede

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